sábado, 4 de junho de 2011

Uma volta sem ida... Por hora.


Olá. Olá-a!!! Tem alguém aí do outro lado? Difícil, imagino... Passei tempo tão largo sem passar por aqui para deixar letrinhas que já não deve ter mais ninguém que ainda insista em buscá-las. Mas, como já disse, isso aqui também é meu confessor, meu relato de memórias. Por vezes cai bem deixar algumas delas em um tipo de cérebro externo como esse, porque as que ficam aqui dentro tendem a se apagar, modificar e/ou mesclar-se entre si em um tipo lúdico-orgíaco de alter memórias. Nada contra a produção subjetiva de pseudo-memórias, mas sei lá, por vezes me agrada a ideia de conservar algumazinhas com um mínimo de lastro ao que concordamos chamar real.

Já que não tem ninguém ouvindo, não serão muitos os desapontados com meu estado físico atual de conservação de energia cinética em forma potencial. Isso mesmo: Parado. Por muitos e nenhum motivo especial. Inverno, aprendizado, necessidade de meditar, sei lá... Espero descobrir depois que foi por intuição profunda, aquela que sabe o que faz sem apego a conceitos ou ideias.

O lugar é Mallin Ahogado, próximo e pertencente a El Bolsón, Província de Rio Negro, norte da Patagônia Argentina. Maravilhoso em muitos sentidos. Pessoas incríveis com projetos proporcionalmente interessantes. Os rios mais lindos que  já vi na vida. Cercado por montanhas que tem agora os cumes nevados. De verão lindo com mergulhos diários no rio azul a um outono de mil cores avermelhadas e um branco inverno batendo à porta. Faz frio aqui. Pra ilustrar quanto, essa noite lavei um pinico e o esqueci na varanda, cheio de água. Acabo de jogar fora um bloco de gelo em forma de pinico.

Desde que a Nena me falou deste lugar, por motivo de um curso de bioconstrução, habitou minha cabeça a ideia de vir pra cá. Quando decidi ir à Índia de bicle, soube que minha passagem pela região seria inevitável, ainda que não tivesse nada a ver com o caminho de São Paulo ao Panamá. Aqui estou, fazendo muito e nada. Aprendi e trabalhei muito em diferentes projetos de bioconstrução depois de estar como voluntário no Bioconstruyendo 2011, curso realizado na linda Granja Valle Pintado que beira o Rio Azul. De lá vim para um outro projeto sensacional do gênero chamado Reko, onde me foi gentilmente emprestada uma agradável casinha de barro de onde escrevo.

Preparando-me psicologicamente para um inverno severo, venho dizer que volto!!! Sei que parece um pouco raro escrever estando parado em um blog a propósito de uma viagem ciclística, mas peraí: Fato é que as paradas no caminho não deixam de constituir o indo, e a meu ver, de muito interesse. Mas, deixo a vcs a decisão final sobre o assunto, eu... calo a boca e escrevo! Tentarei contar o que se passou aqui nos últimos quatro meses, além de alguns acontecidos no buraco negro que se tornou este blog desde o Cabo Polônio.

Beijo a todos, e... feliz de estar de volta!!!

As N Caras do DR ZAO (nesta viagem!)

8 comentários:

  1. Cara, eu todo dia entro pra ver se ha atualizacao! Que bom que retomou as postagens! Continuo acompanhando! Abraço

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  2. Erich hermoso!!! se te escucha felíz y el universo sonríe!!!! te abrazo bien fuerte y envío luz y mas colores hasta alla!!!!!

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  3. Que bom que voltou a escrever! Boa sorte e continuamos acompanhando você.....

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  4. Oba...Que bacana que você voltou, Zé! Estamos por aqui esperando tuas letras e fotos. Bjs Beto

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  5. fernanda bochembuzo9 de junho de 2011 às 23:50

    eba! bem vindo de volta!!! beijo grande

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  6. obaaaa demorou! ficamos felizes com as novas histõrias. grande abraço.

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  7. Pô, fiquei muito feliz de ter lembrado do seu blog. Depois de tantas vezes olhar e não ver nada, encontrei ontem vários posts novos. YHWH te guie com proteção e segurança!

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